terça-feira, 18 de novembro de 2014


Uma pesquisa feita com o telescópio espacial Spitzer, da NASA, conseguiu detectar uma erupção colossal de poeira girando em torno de uma estrela nova. Isso seria consequência do impacto de dois asteroides que se chocaram entre si e que poderiam formar um planeta similar à Terra com o decorrer dos milênios.
Os especialistas já vinham rastreando com regularidade a estrela NGC 2547-ID8, a 1200 anos luz de distância da Terra, na constelação Vela, quando conseguiram detectar o surgimento de uma grande quantidade de poeira fresca, entre agosto de 2012 e janeiro de 2013. A equipe de cientistas, sob o comando de Huan Meng, da Universidade do Arizona, não hesita em atribuir o fenômeno à colisão de dois asteroides gigantes, segundo foi detalhado em um artigo.
Embora existam observações telescópicas anteriores sobre as poeiras deixadas em supostas colisões de asteroides como essa, é a primeira vez que os astrônomos conseguiram recolher dados antes e depois do choque de um sistema planetário. Trata-se de um tipo de colisão, que, ao fim, poderá acarretar na formação de planetas rochosos, como a Terra.
Os planetas rochosos surgem a partir de material poeirento, girando ao redor de estrelas jovens. Com o passar dos milênios, os pedaços de poeira cósmica começam a se aglutinar para formar os asteroides, que, por sua vez, se chocarão uns contra os outros. Alguns asteroides sobreviverão aos impactos para começar a crescer e, em milhões de anos, se transformarão em protoplanetas. Uma vez amadurecidos, serão planetas terrestres completamente desenvolvidos.

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